segunda-feira, janeiro 23, 2006

PALAVRAS QUE CAEM

Falo sozinha
São palavras que escorrem
Sufocam-me
Caem no solo e dissolvem-se
Diluem-se por entre os desejos
Gastam-se e morrem.

Todas as vozes se calam
Mas este som de nada
Cruel e gritante
Acorda em mim a vontade
De não desistir
De me erguer
Sempre!

E tudo em redor é silêncio...

17 Comments:

Anonymous Anónimo said...

hi..u had visited out site. but the thing is, i don't understand your language. sorry..the posts look interesting.only if i cud read ur language..thanks for your comments. I'm Jinie from Sri Lanka..wats this post about?if you don't mind me asking..

24 janeiro, 2006 15:35  
Blogger Tiiu said...

Good evening Titania! I am very happy that you writed and I continuing enjoy your poetry!

:-)))

24 janeiro, 2006 21:11  
Blogger Jorge Moreira said...

Belo Blog!
Adorei!
Ainda vai levar algum tempo a ler tudo.
Beijinhos,

24 janeiro, 2006 21:23  
Blogger ☆Fanny☆ said...

Não falas sozinha...e o silêncio não está calado...concentra-te e escutarás as mais lindas melodias que vêm da tua alma...

Um beijinho*

Fanny

24 janeiro, 2006 22:32  
Blogger Carla said...

É no silêncio que encontramos alento para nos erguermos e enfrentarmos as vicissitudes que a vida nos oferece...

Bjx

25 janeiro, 2006 22:00  
Blogger  Raja said...

Nice blog, nice posts :-)
I had to use online translator, tho'

25 janeiro, 2006 22:05  
Blogger Ariadne said...

Nada como o silêncio antes da música começar...

Jokinhas pra ti Amiga :)

BB

27 janeiro, 2006 05:21  
Blogger Pe.tra said...



Hello to you too..
Thanks for your visit and kind words..
Very nice blog !!! My compliments..
Wishing you a wonderful week-end..

*beijos*

^.^

27 janeiro, 2006 05:29  
Blogger MacLord said...

Palavras que escorrem pelas paredes
Palavras que deixam rasto de mais palavras aínda
Palavras que ganham vida
Palavras em pensamentos criadas
Palavras sons dos sonhos
Palavras companheiras fiéis
Palavras, simplesmente palavras.

BB
)O(

27 janeiro, 2006 09:58  
Blogger margusta said...

Querida Titania,

...mesmo que tudo em redor seja silêncio, nunca desistas...ergue-te sempre e fala aquilo que te sufoca...

Obrigada pelo teu carinho minha amiga!
Abraço-te Titania.

27 janeiro, 2006 23:25  
Blogger Andrés said...

Titania, me encanta la música. Pero más me gusta el arte, y las imágenes que tienes en tu blog son buenísimas.

Gracias por tu comentario en mi blog.
Andrés

28 janeiro, 2006 21:06  
Blogger Marikato said...

Titania

Te coloquei nos meus links, demais teu blog!!

28 janeiro, 2006 21:20  
Blogger fotArte said...

Olá Tita,
Lindo poema...!
Gostei imenso dele... estava a precisar de um momento assim... disse-me muito.
Obrigado ;)

28 janeiro, 2006 23:59  
Blogger uut, said...

nice blog..

30 janeiro, 2006 08:48  
Blogger Marikato said...

Esperando o novo post de Titania pa comentar......hehehe

31 janeiro, 2006 10:23  
Anonymous Anónimo said...

Bonjour j'ai visiter votre blog et je l'ai trouver super.
visiter le mien
http://www.ecoledublues.fr.tc
http://www.isabel-sauveur.fr.tc
Sous IE
Je suis née au Portugal mais je ne le parle pas c'est dommage.

01 fevereiro, 2006 16:03  
Anonymous Anónimo said...

Olá Titanicamente,
Este é daqueles que não nos cansamos nunca de ler, reler e queremos memorizar…
Dizes, “falo sozinha”. Permite-me pensar e escrever que “ninguém fala sozinho(a)”. Eu sei, as palavras que “sozinhos” soltamos parecem cair escorrendo e dissolvendo-se pelo nada, mas, assim não julgo ser… são essas palavras que nos adiantarão o percurso e nos distanciarão ou aproximarão dos verdadeiros e promissores traços da vida que julgamos importantes riscar ou não.
Por ventura, e erroneamente penso que, nada morre completamente. Ficará sempre a semente da existência passada, através de uma qualquer forma palpável ou não, ligação directa ou indirecta ou mesmo invisível mas, memorial.
Estranhamente o silêncio do mundo e das bocas falantes, são os sinais medonhos da parcela real dos senhores surdos e mudos...
Gritar é tudo o que devemos fazer, é sinal de não desistência… lembro por ex. Timor… é só um caso da mais perfeita elementar justiça do não calar, que se aplica a cada um de nós quando, tudo julga estar irremediavelmente perdido.
Muito Obrigado por mais um poema fantástico.

Um bj,
mfn

05 fevereiro, 2006 23:30  

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